junho 29, 2006

No Escuro



Já não há poemas para escrever...
acabaram todos por desaparecer em uma tarde de verão! desamparadas ficaram estas folhas de papel e a caneta que dançava
Ao som da musica que emanavam...
Quadra ante quadra, verso ante verso, foram saindo sozinhos...
Acompanhados pela melancolia das folhas
a dançar ao som do vento...
Linha após linha, sentimento após sentimento, sumiram-se no pó de uma tarde de calor com cheiro a chuva...
Já não há musica para tocar não há musica para dançar Nem a caneta
Nem...
as folhas de papel
Desapareceu tudo... tudo...
no fim daquela tarde de verão... E nem os poemas ficaram para ler...

texto | rui marques
foto | www.deviantart.com

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