setembro 10, 2013

Alegoria de um dia qualquer


Talvez te encontre bem quando olhares estas palavras
Mas, no fundo, não sei se abrirás sequer o envelope 
Ou se irás saltar até ao próximo capítulo...
Hoje, neste dia cinzento percorro os caminhos da memória 
Em busca do momento em que o brilho desapareceu dos teus olhos
Em que passei a ser um fardo
Ou simplesmente uma montanha de bocejos e silêncios 
Percorro o tempo no momento em que te empurrei para longe
E deixei de ser o sorrir do dia-a-dia
Antes o outono o ano inteiro...

Aqui à distância vejo-me curto
Besta de pensar
Máquina de triturar momentos que marcam 
Sei que já saíste
Mas sabes o código da porta... 


texto.imagem | rui marques

1 comentário:

Anónimo disse...

muito bom ....parabens